sábado, 27 de abril de 2013

Desabafo


E aqueles planos que na minha mente torta eram maravilhosos? 
Cheguei a compartilhar coisas que só vagavam por minha mente, dividi o meu tempo, entreguei o meu coração, disponibilizei a minha amizade, gastei palavras, perdi olhares, abraços calorosos, beijos com alguma coisa que nem nome se dá, o que recebo em troca são pensamentos, perguntas, duvidas, saudades.
Quando eu falava mais que a boca e mais do que devia e pra combinar aquele riso sem fim, os meus planos, os meus sonhos, as minha vontades, aquela faculdade que eu te disse que queria e vou fazer, aquela casa super linda que vou ter, aquela família que sonho pro futuro e que ainda não incluiu crianças haha, aquelas idas ao parque, plantar árvores o quanto quiser, assistir a filmes, comentar sobre tudo, compartilhar segredos, coisas que depois de sua passagem em minha vida eu decidi que teria que ser feito entre agente.
Acordando as 5:30 em plena terça feira, a vontade absurda de se enrolar ao cobertor e dormir até a hora que der na telha é grande, me levanto e dou passos lentos ao banheiro, me olhando ao espelho por uns 2 minutos decidi passar a mão aos fios que por conta do peso das ondas batiam as costas, imediatamente e misteriosamente me veio tipo um filminho rápido, um curta talvez com as imagens rápidas de você passando a mão neles e dizendo que iria se casar com o meu cabelo, de quando agente se olhava e os lábios se encontravam lentamente um ao outro, sensação mais deliciosa não existia.
Essa é a última vez. Antes de me despedir, excluir esses pensamentos que me consumiam, que leva estas palavras até você, aviso. Eu não quero te consertar. Nunca quis. Quero é provar que podemos ser exatamente assim, cheios de defeitos e sem nenhuma garantia. Invisíveis para o resto do mundo, mas o suficiente um para o outro. 


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